Feminismo na camara de vereadores
Vereador de Lontras é vítima de militância feminista, deputada Ana Campagnolo sai em sua defesa
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Na Sessão Ordinária do dia 29 de março, a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC) lembrou do Projeto de Lei 35.1/2019, de sua autoria, que trata sobre a adoção de atividades para enfrentamento à violência e reparação de danos causados nas escolas.
A deputada também fez referência ao encontro da UVESC (União de Vereadores de Santa Catarina), ocorrido no dia 17 de março, no auditório Antonieta de Barros, na ALESC.
Campagnolo também saiu em defesa do vereador Valdemar Ignaczuk, vulgo "Rabuja" (PP-SC), de Lontras, que também faz parte da diretoria da UVESC. Por questionar os dados sobre violência doméstica contra mulheres, que haviam sido fornecidos por uma deputada estadual petista que palestrava sobre a mulher na política, Rabuja foi constrangido com uma moção de repúdio feita às pressas por alguns vereadores de esquerda logo após o fato. O vereador havia solicitado os dados de violência doméstica contra homens.
"Estamos enviando, para todas as Câmaras Municipais de Santa Catarina, uma nota em apoio ao vereador 'Rabuja' e em defesa da liberdade de expressão e do debate verdadeiramente democrático sobre as relações e o sexo, contendo as respostas que, infelizmente, não foram dadas no evento pela deputada petista. Os homens são os que mais morrem de COVID-19; são maioria absoluta entre os moradores de rua; trabalham nas profissões mais perigosas; são vítimas de mortes violentas onze vezes mais do que mulheres; são duas vezes mais vítimas de acidentes de trabalho; são 76% dos suicidas no Brasil; são minoria nos cursos de educação; têm o dobro de chance de se tornarem alcoólatras e viciados em drogas; são 60% da mão de obra infantil; foram os menos beneficiados pelo auxílio emergencial do governo federal. O homem não é prioridade em situação de emergência, calamidade pública ou conflitos armados; é obrigado a fazer o alistamento militar. Na prática, eles não têm preferência para obter a guarda dos filhos; são 95% da população carcerária do Brasil...", afirmou a deputada na ocasião, fornecendo esses e outros dados e informações a respeito das desigualdades e desvantagens dos homens em geral na sociedade, demonstrando indignação a respeito da nota publicada pela deputada de esquerda, que inverteu a situação como se tivesse sofrido opressão.